O Conselho Mundial da FIA, que teve lugar em São Petersburgo, na Rússia, deu a conhecer em definitivo os calendários das competições internacionais sob a égide da FIA, bem como várias alterações e novidades.
Entre elas, a confirmação da divisão da antiga Taça do Mundo de Ralis de Todo Terreno em duas competições distintas, uma dedicada a provas mais extensas, tipo maratona, e outra dedicada a competições mais curtas. Tudo com o objetivo de atrair mais pilotos para a modalidade, principalmente pilotos menos experientes que deixarão de ter a necessidade de alinhar em competições de navegação pura pelo meio do deserto para poderem almejar um título.
Com esta alteração a Baja Portalegre 500 passa a apresentar-se como a ronda de encerramento daquela que acaba por ser a competição mais relevante da FIA no que toca ao TT, a Taça do Mundo FIA de Todo Terreno – Bajas.
Composto por um total de oito jornadas, o calendário competitivo terá início em fevereiro, com a Baja Rússia – Floresta do Norte. Segue-se uma incursão no mês seguinte pelos Emiratos Árabes Unidos e, em setembro, antes da prova do ACP, a visita à Jordânia. As restantes seis provas são todas disputadas no Velho Continente, com a Baja Portalegre 500 a encerrar as hostilidades no fim-de-semana de 24 a 26 de outubro.
Já as maratonas do deserto passam a integrar a Taça do Mundo FIA de Todo Terreno – Ralis, que será composto por cinco provas com uma duração mínima de quatro dias. A competição tem início em fevereiro, no Qatar, com o final em Marrocos, em outubro.