Os comentários dos mais fortes nas Motos

26 outubro 2019

MOTOS

Sebastien Bühler

O piloto da Husqvarna voltou a apresentar-se ao mais alto nível na Baja Portalegre 500. A prová-lo estão as vitórias no Prólogo e Sector Seletivo 2 de hoje. Melhor era impossível. “Começámos bem. No Prólogo de manhã tentei não atacar muito, porque com o sol de frente não se via muito bem. Depois, os 69 quilómetros da tarde foram uma pequena surpresa, porque tinham um tipo de piso que habitualmente não faz parte do Portalegre, um trajeto muito mais enrolado, com piso duro. Hoje espero que seja um bocado diferente.”

QUADS

Roberto Borrego

Hoje foi um dia com vitórias no Prólogo e no SS2 para Borrego que vê assim em aberto a potencial conquista do campeonato na categoria de Quads, dependendo apenas de si para o fazer, pois basta-lhe vencer para o garantir. Segundo o piloto, “hoje o dia foi bom, não quis arriscar muito pois não conhecia praticamente nada deste percurso que é novo. Queria fazer uma condução mais recatada para não ter nenhum problema. No final da etapa tive um percalço, a poucos metros da linha de meta, pois estava muito público na zona espetáculo de Nisa e quis dar algum “show” a mais, e isso acabou mesmo numa queda, felizmente, sem consequências. Valeu que todos gostaram e aplaudiram e riram, portanto, apesar do risco, valeu a pena. Na minha luta com o Luís Engeitado no campeonato temos uma distância de 25 pontos, mas deitando o pior resultado fora basta-me vencer, e é isso que vou fazer os possíveis por conseguir sábado. Somos muito amigos, dentro e fora de pista, e o importante é estarmos aqui juntos a festejar. No final, que ganhe o melhor.”


SSV

Vitor Santos

Amante da clássica alentejana, Vítor Santos foi um dos nomes fortes desta sexta-feira. O piloto apresentou um andamento consistente, o que lhe permitiu terminar o dia na frente da geral absoluta, mesmo sem ter ganhado qualquer sector: “Já faço Portalegre desde 1996. Gosto desta prova e desta altura do ano. O objetivo é sempre ganhar, senão, não tinha andado assim. O Can-Am está bom, quem esteve mal até hoje de manhã fui eu, com uma dor lombar, mas nada que me impossibilitasse de acelerar. O carro está feito para aguentar, eu também, por isso vamos ver. O trajeto este ano é diferente do habitual, mais estreito e técnico, com um piso com mais pedra.”

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