Pedro Carvalho e André Guerreiro triunfaram na categoria de SSV na Baja Portalegre 500, numa prova bastante disputada, e onde os 20 primeiros lugares da tabela final foram ocupados pelos dominadores CAN-AM X3. Sextos no prólogo e apenas décimos classificados após o final do segundo sector seletivo, Carvalho e Guerreiro arrasaram com a concorrência no derradeiro sector, batendo o novo campeão nacional de SSV, Pedro Santinho Mendes por 1m15s no final da prova. Os vencedores surgiam em Portalegre na segunda posição do campeonato e cumpriram o seu papel, vencendo, mas não dependiam apenas de si para conquistar o ceptro nacional.
Santinho Mendes chegava a Portalegre na posição de líder e com a conquista do título na sua mira, não defraudando as expectativas. Depois da passagem pelo curto prólogo inicial onde registou apenas o oitavo tempo, o piloto foi quarto no SS2 e terceiro no SS3, somando os pontos necessários para arrebatar o campeonato. Com duas vitórias na época e um segundo lugar, a regularidade demonstrada ao longo do ano foi a chave para a sua conquista.
Na terceira posição terminaram João Monteiro e Manuel Pereira, mais lentos 4m59,7s que os vencedores. A passagem pelos 69 quilómetros do SS2 não foi fácil, tendo registado apenas o 27º tempo, mas souberam compensar no longo terceiro sector, o mais longo e exigente com os seus 344 quilómetros de extensão. Aí, foram os segundos mais rápidos, surpreendendo os adversários diretos e garantindo o lugar mais baixo do pódio quando as contas foram fechadas.
João Dias (Can Am X3 Proto) também este em bom nível e, a correr a solo, foi quarto. Apesar dos resultados menos conseguidos, houve outros nomes a darem boa luta na frente. A dupla Aristides Mafra Júnior e Bruno Sá logrou vencer o SS2, dando indicações de que poderiam vir a discutir a vitória na prova, contudo, a passagem pelo SS3 foi muito complicada, tendo perdido mais de 16 segundos, o que os relegou para o meio da tabela final.
Já quanto a Vítor Santos, que em Portalegre foi navegado por Gregório Pereira, e que ocupava a terceira posição no campeonato à entrada da Baja Portalegre 500, foi segundo no prólogo e no SS2, tendo averbado uma penalização de tempo superior a 4 minutos no derradeiro percurso, que o colocou também fora dos lugares cimeiros.