A Baja Portalegre 500, tal como todas as provas de todo terreno, é uma descoberta em termos de percurso, a partir do momento em que os 425 concorrentes arrancam para a 36ª edição da competição organizada pelo ACP.
A única zona que todos puderam descobrir antecipadamente, uma vez mais, foi o prólogo de 3,71 km. Perfeitamente delineado e visível em termos de traçado, cada piloto ou equipa pôde perceber como iria lá passar mais tarde, já em competição, mas apenas a pé ou de bicicleta.
Sozinhos ou acompanhados pelos navegadores, a descreverem para o telemóvel ou a apontar notas num bloco sobre a forma como iriam fazer as curvas… “direita rápida”… “esquerda média”… ou com a designação por números, tudo é possível, desde que se entenda no momento de acelerar ou travar, que não há dúvidas.
“Um exerciciozinho matinal é sempre bom para acordar”, dizia-nos o navegador Nuno Mota Ribeiro, mostrando um certo cansaço que, nos ralis, onde ocupa as mesmas funções, está longe de sentir…
Apesar dos 3,71 km não serem decisivos numa prova com quase 500 km de extensão, a verdade é que um bom reconhecimento do prólogo, o primeiro momento cronometrado, é determinante para escolher a ordem de partida para o primeiro e competitivo Setor Seletivo. E, esta sim, pode ajudar a controlar melhor a corrida.