Entre membros do staff, voluntários e seguranças, são quase 600 as pessoas que, durante os dias que antecedem a prova e durante a mesma, trabalham 16 horas por dia para colocar de pé, organizar e levar a cabo uma prova com a dimensão da Baja Portalegre 500. Quinze camiões TIR transportam as 50 toneladas de material, que vão das 2.200 estacas de madeira (3.500 de ferro), às 3.000 placas de sinalética ou aos 120 km de fita sinalizadora utilizada na delimitação dos troços.
Para transportar os colaboradores, algum do material necessário, os convidados e os representantes das entidades nacionais e internacionais envolvidas, a organização conta com uma frota de 20 viaturas próprias que, por estes dias, é “reforçada” com mais 60 automóveis alugados especificamente para a festa do TT nacional.
Segundo o diretor de logística da Baja Portalegre 500, “nós recebemos um envelope vazio (NERPOR) e numa semana e meia temos de montar e tornar operacionais todas as estruturas necessárias para a organização da prova. Dos gabinetes, à iluminação, passando pelos 4 km de grades metálicas divisórias e aos insufláveis, quando as equipas começam a chegar, tudo tem de estar pronto e a funcionar sem falhas”.
Uma semana e meia para montar, dois dias para desmontar
Quem delira com a passagem das máquinas, quem vibra com o espírito de uma prova verdadeiramente única, não faz ideia de que são necessárias quase 2 semanas para montar a estrutura que permite levar a cabo a Baja Portalegre 500, mas que, em apenas dois dias (de domingo a terça-feira), tudo fica embalado e arrumado, pronto para regressar à base. Tudo, com exceção do material colocado nos troços. Esse será totalmente retirado, e o local devolvido ao seu estado original, durante a semana que se segue à prova. Sim, porque é ponto de honra, desde a primeira edição, em 1987, que tudo fica no estado em que a organização o encontrou, incluindo qualquer marco ou divisória (rede) que tenha sido afetada pela passagem da prova