Os “Side-by-Side Vehicles” estão, decididamente, na 'moda'. São máquinas cada vez mais apetecíveis pela relação custo/performance que denotam. Por cerca de 145 mil euros, pilotos e equipas têm acesso a um veículo rápido, ágil e tecnicamente evoluído, apenas limitado (pelo regulamento) a uma velocidade máxima de 135 km/h. Um pormenor importante para os pilotos que recorrem a estes SSV para discutir os melhores lugares com os mais potentes e mais caros carros da categoria T1. Mas isso não impediu o heptacampeão nacional de ralis, Armindo Araújo, de estar presente nesta Baja 500 Portalegre ao volante de um SSV da categoria T3, com que chegou a ser o piloto mais rápido em prova, no SS4, antes de desistir devido a um toque.A partir daí, João Dias foi o grande protagonista entre os SSV e 'ameaçou' mesmo conseguir a primeira vitória de um T3 na Taça do Mundo FIA de Bajas, antes de João Ferreira recuperar terreno na fase final do SS4, com um perfil mais rápido e favorável ao MINI JCW.Com 160 cv de potência extraídos de um motor de 1.000 cc turbo-comprimido, os 1.050 kg de peso permitem aos pilotos mais credenciados lutarem pelo triunfo com os T1, como já tinha acontecido em 2021, quando Alexandre Ré subiu ao lugar mais alto do pódio na Baja de Loulé. Por tudo isto, não é estranhar que em Portalegre se tivesse registado a participação de nada menos do que 120 “Side-by-Side Vehicles”! Mas o apelo da prova do ACP também atraiu algumas equipas com as novas e espetaculares Toyota Hilux T1+, com geometria, chassis e motores mais evoluídos dos que os T1 'tradicionais', como o MINI vencedor. A grande diferença é que uma Toyota T1+ custa, em média, 1.2 milhões de euros...