Num evento como a Baja Portalegre 500 há centenas de 'heróis' anónimos. São profissionais ou voluntários que emprestam a sua competência e dedicação às diversas áreas de uma prova cujo prestígio ultrapassa as fronteiras nacionais.
Numa prova de automobilismo como a Baja, é forçoso haver alguém que garanta a cronometragem, para que se possa estabelecer uma classificação a partir dos tempos efetuados por cada um dos mais de 400 concorrentes em prova.
Os cronometristas que estão no terreno são os primeiros a chegar e os últimos a sair dos locais designados em cada setor seletivo. As equipas de dois ou três elementos chegam aos pontos de partida e de chegada, normalmente, uma hora antes do horário estabelecido. E a 30 minutos de tudo começar, ligam para a direção de prova, via rádio ou telefone, para darem o OK final: “Tudo pronto!”
No controlo de partida instalam um relógio certificado, com a hora oficial da prova, e no controlo de chegada procede-se da mesma forma. A medição do tempo gasto para percorrer o setor seletivo é feito através de células eletrónicas que registam a passagem do concorrente. A diferença entre a hora de partida e de chegada é o que define a classificação, informação importante que chega ao secretariado, onde outra equipa coloca a informação online, permitindo a todos saberem a classificação da corrida em tempo real.