Pedro Villas-Boas é um nome intimamente ligado aos primórdios do TT em Portugal e da Baja Portalegre 500. Três décadas depois, o sobrinho André Villas-Boas comprovou o apelo da clássica alentejana…
Pedro e André Villas-Boas são publicamente reconhecidos por motivos diferentes. O primeiro foi um dos pioneiros do todo-o-terreno de competição em Portugal. Participou no Paris-Dakar em 1982 com um UMM Cournil, ao lado de outros pioneiros portugueses, José Megre e Pedro Cortês. Voltou à grande maratona africana em 1984 e 1987, foi sócio-fundador do Clube Aventura e, em abril de 1987, foi um dos grandes obreiros da primeira edição da Baja de Portalegre.
O sobrinho, André Villas-Boas, ganhou títulos e prestígio no futebol internacional, conduziu o 'seu' FC Porto à conquista da Supertaça, da Primeira Liga, da Taça de Portugal e da Liga Europa, por exemplo. Mas nunca escondeu que os automóveis, as motos e o todo-o-terreno são paixões que correm em paralelo na sua vida. Quis o destino, certamente influenciado pelos genes da família, que André Villas-Boas disputasse a prova que o tio ajudou a criar, três décadas antes. E já o fez em três categorias diferentes: motos, SSV e automóveis.
Porque a mística de Portalegre atravessa gerações.